Como é a POC tratada?
O tratamento para a maioria dos pacientes com POC deve envolver Terapia de Exposição/Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP) e/ou medicação.
A maioria das pessoas com POC (cerca de 7 em cada 10) beneficiará de medicamentos ou ERP.
Quais são os tratamentos reconhecidamente mais eficazes para a POC?
Os tratamentos mais eficazes para a POC são a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e/ou medicamentos. Mais especificamente, o tratamento mais eficaz é um tipo de TCC chamada Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP), que tem as provas mais fortes que apoiam o seu uso no tratamento da POC, e/ou uma classe de medicamentos chamados inibidores da recaptação da serotonina, ou SRI (Serotonin Reuptake Inhibitors).
A exposição e prevenção de resposta é normalmente realizada por um profissional de saúde mental licenciado (como um psicólogo) em ambiente ambulatório, ou seja, em visita ao consultório do terapeuta num horário definido, uma ou mais vezes por semana.
Os medicamentos só podem ser prescritos por um profissional médico licenciado (como o seu médico ou psiquiatra), que idealmente trabalha em conjunto com o seu terapeuta para desenvolver um plano de tratamento.
Juntos, a ERP e os medicamentos são considerados os tratamentos de “primeira linha” para a POC. Cerca de 70% das pessoas beneficiarão de ERP e/ou medicamentos para a POC.
E se a ERP em ambulatório não funcionar? Existem opções mais intensivas?
Sim. Se você ou um ente querido já experimentou a terapia mais convencional em ambulatório e sem grandes resultados, existem mais opções de tratamento.
NOTA: O utente deve ser SEMPRE acompanhado pelo seu psiquiatra durante este processo e deve ser ele/ela a decidir quais as opções mais adequadas para o seu caso.
Abaixo listamos as opções de terapia, da menos intensiva à mais intensiva:
Ambulatório Convencional – Os pacientes consultam um psicólogo para sessões individuais com a frequência recomendada pelo mesmo, geralmente uma ou duas vezes por semana, durante 45-50 minutos.
Ambulatório Intensivo – Os pacientes podem frequentar grupos e uma sessão individual por dia, vários dias por semana.

Programa Diurno – Os pacientes participam de tratamento durante o dia (normalmente terapia em grupo e individual) num centro de tratamento de saúde mental, geralmente das 9h às 17h, até cinco dias por semana.
Hospitalização Parcial – Igual ao Programa Diurno, mas os pacientes frequentam o tratamento num hospital de saúde mental.
Residencial – Os pacientes são tratados enquanto vivem voluntariamente num centro ou hospital de tratamento de saúde mental livre.
Internamento – Este é o nível mais alto de atendimento para uma condição de saúde mental. O tratamento é fornecido numa unidade vedada num hospital de saúde mental, numa base voluntária ou, por vezes, involuntária. Os pacientes são admitidos neste nível de cuidados se não conseguirem cuidar de si próprios ou se representarem um perigo para si próprios ou para outras pessoas. O objetivo do tratamento hospitalar é estabilizar o paciente, o que geralmente leva de vários dias a uma semana,, e depois fazer a transição do paciente para um nível inferior de atendimento.
Quando a POC é demasiado grave e se demonstra resistente às formas padrão de tratamento, existem outras opções disponíveis. No entanto, é de notar que alguns dos procedimentos abaixo ainda estão a ser estudados. Estas abordagens devem ser utilizadas como último recurso, quando todos os métodos de tratamento convencionais (descritos acima) já tiverem sido esgotados:
-
Glutamato e potenciais novos medicamentos para a POC;
-
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) / Transcranial Magnetic Stimulation (TMS);
-
Estimulação Cerebral Profunda (ECP) / Deep Brain Stimulation (DBS);
-
Gamma Knife;
-
Cirurgia cerebral.
Grupos de Apoio
Tudo é mais fácil quando as famílias e os utentes têm apoio de quem vive e viveu com este problema.
O tratamento da POC pode ser difícil e requer muita coragem e determinação. Ter uma rede de apoio para conversar durante o tratamento pode fazer toda a diferença. A POC pode ser um problema que afeta toda a família.
PANDAS
PANDAS (Distúrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes Pediátricos Associados a Infecções Estreptocócicas - em inglês Pediatric Autoimmune Neuropsychiatric Disorders Associated with Streptococcal infections) é um tipo raro de POC que ocorre na infância após uma reação exagerada do sistema imunitário a uma infeção, como infecção de garganta.
Em 1998, a Dra. Susan Swedo identificou um subtipo de POC em crianças, ao qual ela nomeou como PANDAS. A importância desta observação é que essas crianças tendem a apresentar sintomas de POC de forma mais extrema e necessitam de atenção médica além de ajuda psicológica.
É importante, nos casos em que uma criança apresenta sintomas de POC “aparentemente da noite para o dia” e de início grave, que seja avaliada pelo pediatra o mais rápido possível.
O PANDAS deve ser tratado com um tratamento antibiótico para infeções por estreptococos. Os sintomas contínuos podem ser tratados com tratamentos padrão de POC, como terapia ERP e/ou medicação SRI -
é muito importante observar atentamente a reação de uma criança aos SRIs, pois podem causar graves problemas comportamentais, incluindo pensamentos suicidas.

Como é a POC tratada?
O tratamento para a maioria dos pacientes com POC deve envolver Terapia de Exposição/Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP) e/ou medicação.
A maioria das pessoas com POC (cerca de 7 em cada 10) beneficiará de medicamentos ou ERP.
Quais são os tratamentos reconhecidamente mais eficazes para a POC?
Os tratamentos mais eficazes para a POC são a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e/ou medicamentos. Mais especificamente, o tratamento mais eficaz é um tipo de TCC chamada Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP), que tem as provas mais fortes que apoiam o seu uso no tratamento da POC, e/ou uma classe de medicamentos chamados inibidores da recaptação da serotonina, ou SRI (Serotonin Reuptake Inhibitors).
A exposição e prevenção de resposta é normalmente realizada por um profissional de saúde mental licenciado (como um psicólogo) em ambiente ambulatório, ou seja, em visita ao consultório do terapeuta num horário definido, uma ou mais vezes por semana.
Os medicamentos só podem ser prescritos por um profissional médico licenciado (como o seu médico ou psiquiatra), que idealmente trabalha em conjunto com o seu terapeuta para desenvolver um plano de tratamento.
Juntos, a ERP e os medicamentos são considerados os tratamentos de “primeira linha” para a POC. Cerca de 70% das pessoas beneficiarão de ERP e/ou medicamentos para a POC.
E se a ERP em ambulatório não funcionar? Existem opções mais intensivas?
Sim. Se você ou um ente querido já experimentou a terapia mais convencional em ambulatório e sem grandes resultados, existem mais opções de tratamento.
NOTA: O utente deve ser SEMPRE acompanhado pelo seu psiquiatra durante este processo e deve ser ele/ela a decidir quais as opções mais adequadas para o seu caso.
Abaixo listamos as opções de terapia, da menos intensiva à mais intensiva:
Ambulatório Convencional – Os pacientes consultam um psicólogo para sessões individuais com a frequência recomendada pelo mesmo, geralmente uma ou duas vezes por semana, durante 45-50 minutos.
Ambulatório Intensivo – Os pacientes podem frequentar grupos e uma sessão individual por dia, vários dias por semana.
Programa Diurno – Os pacientes participam de tratamento durante o dia (normalmente terapia em grupo e individual) num centro de tratamento de saúde mental, geralmente das 9h às 17h, até cinco dias por semana.
Hospitalização Parcial – Igual ao Programa Diurno, mas os pacientes frequentam o tratamento num hospital de saúde mental.
Residencial – Os pacientes são tratados enquanto vivem voluntariamente num centro ou hospital de tratamento de saúde mental livre.
Internamento – Este é o nível mais alto de atendimento para uma condição de saúde mental. O tratamento é fornecido numa unidade vedada num hospital de saúde mental, numa base voluntária ou, por vezes, involuntária. Os pacientes são admitidos neste nível de cuidados se não conseguirem cuidar de si próprios ou se representarem um perigo para si próprios ou para outras pessoas. O objetivo do tratamento hospitalar é estabilizar o paciente, o que geralmente leva de vários dias a uma semana,, e depois fazer a transição do paciente para um nível inferior de atendimento.
Quando a POC é demasiado grave e se demonstra resistente às formas padrão de tratamento, existem outras opções disponíveis. No entanto, é de notar que alguns dos procedimentos abaixo ainda estão a ser estudados. Estas abordagens devem ser utilizadas como último recurso, quando todos os métodos de tratamento convencionais (descritos acima) já tiverem sido esgotados:
-
Glutamato e potenciais novos medicamentos para a POC;
-
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) / Transcranial Magnetic Stimulation (TMS);
-
Estimulação Cerebral Profunda (ECP) / Deep Brain Stimulation (DBS);
-
Gamma Knife;
-
Cirurgia cerebral.
Grupos de Apoio
Tudo é mais fácil quando as famílias e os utentes têm apoio de quem vive e viveu com este problema.
O tratamento da POC pode ser difícil e requer muita coragem e determinação. Ter uma rede de apoio para conversar durante o tratamento pode fazer toda a diferença. A POC pode ser um problema que afeta toda a família.
PANDAS
PANDAS (Distúrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes Pediátricos Associados a Infecções Estreptocócicas - em inglês Pediatric Autoimmune Neuropsychiatric Disorders Associated with Streptococcal infections) é um tipo raro de POC que ocorre na infância após uma reação exagerada do sistema imunitário a uma infeção, como infecção de garganta.
Em 1998, a Dra. Susan Swedo identificou um subtipo de POC em crianças, ao qual ela nomeou como PANDAS. A importância desta observação é que essas crianças tendem a apresentar sintomas de POC de forma mais extrema e necessitam de atenção médica além de ajuda psicológica.
É importante, nos casos em que uma criança apresenta sintomas de POC “aparentemente da noite para o dia” e de início grave, que seja avaliada pelo pediatra o mais rápido possível.
O PANDAS deve ser tratado com um tratamento antibiótico para infeções por estreptococos. Os sintomas contínuos podem ser tratados com tratamentos padrão de POC, como terapia ERP e/ou medicação SRI -
é muito importante observar atentamente a reação de uma criança aos SRIs, pois podem causar graves problemas comportamentais, incluindo pensamentos suicidas.
Como é a POC tratada?
O tratamento para a maioria dos pacientes com POC deve envolver Terapia de Exposição/Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP) e/ou medicação.
A maioria das pessoas com POC (cerca de 7 em cada 10) beneficiará de medicamentos ou ERP.
Quais são os tratamentos reconhecidamente mais eficazes para a POC?
Os tratamentos mais eficazes para a POC são a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e/ou medicamentos. Mais especificamente, o tratamento mais eficaz é um tipo de TCC chamada Exposição e Prevenção de Resposta (Exposure and Response Prevention - ERP), que tem as provas mais fortes que apoiam o seu uso no tratamento da POC, e/ou uma classe de medicamentos chamados inibidores da recaptação da serotonina, ou SRI (Serotonin Reuptake Inhibitors).
A exposição e prevenção de resposta é normalmente realizada por um profissional de saúde mental licenciado (como um psicólogo) em ambiente ambulatório, ou seja, em visita ao consultório do terapeuta num horário definido, uma ou mais vezes por semana.
Os medicamentos só podem ser prescritos por um profissional médico licenciado (como o seu médico ou psiquiatra), que idealmente trabalha em conjunto com o seu terapeuta para desenvolver um plano de tratamento.
Juntos, a ERP e os medicamentos são considerados os tratamentos de “primeira linha” para a POC. Cerca de 70% das pessoas beneficiarão de ERP e/ou medicamentos para a POC.
E se a ERP em ambulatório não funcionar? Existem opções mais intensivas?
Sim. Se você ou um ente querido já experimentou a terapia mais convencional em ambulatório e sem grandes resultados, existem mais opções de tratamento.
NOTA: O utente deve ser SEMPRE acompanhado pelo seu psiquiatra durante este processo e deve ser ele/ela a decidir quais as opções mais adequadas para o seu caso.
Abaixo listamos as opções de terapia, da menos intensiva à mais intensiva:
Ambulatório Convencional – Os pacientes consultam um psicólogo para sessões individuais com a frequência recomendada pelo mesmo, geralmente uma ou duas vezes por semana, durante 45-50 minutos.
Ambulatório Intensivo – Os pacientes podem frequentar grupos e uma sessão individual por dia, vários dias por semana.
Programa Diurno – Os pacientes participam de tratamento durante o dia (normalmente terapia em grupo e individual) num centro de tratamento de saúde mental, geralmente das 9h às 17h, até cinco dias por semana.
Hospitalização Parcial – Igual ao Programa Diurno, mas os pacientes frequentam o tratamento num hospital de saúde mental.
Residencial – Os pacientes são tratados enquanto vivem voluntariamente num centro ou hospital de tratamento de saúde mental livre.
Internamento – Este é o nível mais alto de atendimento para uma condição de saúde mental. O tratamento é fornecido numa unidade vedada num hospital de saúde mental, numa base voluntária ou, por vezes, involuntária. Os pacientes são admitidos neste nível de cuidados se não conseguirem cuidar de si próprios ou se representarem um perigo para si próprios ou para outras pessoas. O objetivo do tratamento hospitalar é estabilizar o paciente, o que geralmente leva de vários dias a uma semana,, e depois fazer a transição do paciente para um nível inferior de atendimento.
Quando a POC é demasiado grave e se demonstra resistente às formas padrão de tratamento, existem outras opções disponíveis. No entanto, é de notar que alguns dos procedimentos abaixo ainda estão a ser estudados. Estas abordagens devem ser utilizadas como último recurso, quando todos os métodos de tratamento convencionais (descritos acima) já tiverem sido esgotados:
-
Glutamato e potenciais novos medicamentos para a POC;
-
Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) / Transcranial Magnetic Stimulation (TMS);
-
Estimulação Cerebral Profunda (ECP) / Deep Brain Stimulation (DBS);
-
Gamma Knife;
-
Cirurgia cerebral.
Grupos de Apoio
Tudo é mais fácil quando as famílias e os utentes têm apoio de quem vive e viveu com este problema.
O tratamento da POC pode ser difícil e requer muita coragem e determinação. Ter uma rede de apoio para conversar durante o tratamento pode fazer toda a diferença. A POC pode ser um problema que afeta toda a família.
PANDAS
PANDAS (Distúrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes Pediátricos Associados a Infecções Estreptocócicas - em inglês Pediatric Autoimmune Neuropsychiatric Disorders Associated with Streptococcal infections) é um tipo raro de POC que ocorre na infância após uma reação exagerada do sistema imunitário a uma infeção, como infecção de garganta.
Em 1998, a Dra. Susan Swedo identificou um subtipo de POC em crianças, ao qual ela nomeou como PANDAS. A importância desta observação é que essas crianças tendem a apresentar sintomas de POC de forma mais extrema e necessitam de atenção médica além de ajuda psicológica.
É importante, nos casos em que uma criança apresenta sintomas de POC “aparentemente da noite para o dia” e de início grave, que seja avaliada pelo pediatra o mais rápido possível.
O PANDAS deve ser tratado com um tratamento antibiótico para infeções por estreptococos. Os sintomas contínuos podem ser tratados com tratamentos padrão de POC, como terapia ERP e/ou medicação SRI - é muito importante observar atentamente a reação de uma criança aos SRIs, pois podem causar graves problemas comportamentais, incluindo pensamentos suicidas.
